Saí para tomar um chopp com uma amiga que aniversariava e quando Laís foi dormir, eu ainda não havia chegado.
Passei ela pra cama há pouco tempo e agora a vovó foi "rebaixada" pra cama de baixo da bicama, onde dormia tranquilamente quando ela começou a chorar às 3h da manhã e acordar a casa inteira com seu "quero a mamãe!"
Seguiu-se o seguinte diálogo:
- Calma filha, já cheguei. Deita, eu vou ficar aqui com você tá?
- Mamãe, quero o pijaminha (ela dormia de camisola das princesas).
- Tudo bem filha, vou pegar.
- Vai atapalha a vovó!
- Não vai não ó, tá aqui embaixo do seu travesseiro!
- A vovó é linda! Exclamou ela, toda contente.
- É, é sim. Respondi, querendo cortar o assunto.
- A vovó é muito amada! Continuou ela, cada vez mais a fim de papo.
- É sim filha. E sabe de uma coisa? Ela tá com muito soninho. Vamos deixar ela dormir?
Ela me respondeu colocando o dedinho sobre os lábios e sussurrando: ssshhhiii mamãe. A vovó tá dumindo! Faz um toddy pra mim?
Ela tomou o toddy, me deu um beijo e disse: "Beijinho de toddy mamãe!" Sorriu, e em seguida dormiu.
De tudo que já passei na vida, de longe a experiência mais fascinante até hoje foi gerar uma criança, parir, amamentar, amar, sustentar, iniciar esse processo complicadíssimo de educar, e ainda ter de ouvir a guria dizer antes de completar dois anos: - Mamãe, você toma jeito!! Aqui pretendo deixar o registro dessa e outras gracinhas, gaiatices, certezas, incertezas, sugestões, receitas, resoluções, decretos e todas essas coisas, típicas de uma mãe coruja.
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