28.10.08

Os Saltimbancos

No último domingo, fomos a convite da amada Tia Ana (mãe do melhor amigo no mundo), ao teatro assistir a peça “ Os Saltimbancos”.

Difícil saber quem gostou mais:
se eu e Ana por lembrarmos das nossas montagens da mesma peça na infância e adolescência (cantamos tanto que a “gata” comentou comigo na saída que reparou na gente cantando na primeira fila, que vexame)
ou se as crianças, que adoram teatrinho desde a primeira peça que os levamos quando ainda tinham 1 anos e 2 meses.

O mais engraçado foi quando chegamos em casa. A Laís já brinca de faz de conta e de vez em quando ela determina: “mamãe você é a Aulola, eu sou a Cindelela e o papai é o píncipe.” Ela chegou da peça toda entusiasmada e foi contar pro pai o programa. E enquanto tomava banho decretou:
- Mamãe, você é a gata!
- Sou? Puxa filha obrigada. E você é quem?
- Eu sou a galinha. E o papai é o burro!
- Filha, burro não. É jumento! Ele não gostava de ser chamado de burro, lembra?
- Não mamãe. O papai é o burro!
- Poxa filha, logo o burro? Ele não pode ser o cachorro não?
- Hum,hum. O papai é o burro.

Parece até que faz de sacanagem.

Não mamãe!

Muito antes de ser mãe, reparei que a maior reclamação das mães de crianças na faixa etária de 0 a 6 anos, são as fases do “porque” e do “não”.

É muito interessante notar que todas nós reclamamos (inclusive eu) como se a criança tivesse tido sozinha a sagacidade de entender o poder do não e resolvido dizer não a toda hora só pra pentelhar.

Vamos lá minha gente, o resto da vida enquanto nossos filhos crescem erram e aprendem (ao menos espera-se que aprendam), nós mães levaremos pelas costas várias culpas que não nos cabem, mas essa temos que admitir: é (quase) toda nossa.

Vamos recapitular. Enquanto o neném está na nossa barriga, um dos grandes medos que temos é que ele nasça antes do tempo. E o que a gente diz pra ele? “Fica aí quietinho viu meu filho? Não se apresse, não saia antes do tempo.”

Daí a criança nasce e ainda na maternidade, quando ele chora de fome porque ainda não temos leite a gente consola: “Não chora meu filho”.

Algumas mães (como eu por exemplo) ainda tentam traduzir o que seu bebê estaria pensando e falam com ele como se fossem ele falando (acabei de perceber que isso é esquisito pacas): “ Não adianta mamãe, não quero tomar banho agora, não me peça pra parar de chorar.”

Aí eles crescem:
Não chora,
Não puxa,
Não mexe....

E crescem...
Não chora,
Não puxa,
Não mexe,
Não pode,
Não põe na boca,

E crescem mais...
Não chora,
Não puxa,
Não mexe,
Não pode,
Não põe na boca,
Não corre,
Não sobe,
Não pula,
Não empurra,
Não bate,
Não joga,
Não isso,
Não aquilo...

Fiz uma continha rápida: Se minha filha ouvisse uma média de 3 nãos por hora, ao final de um mês ela teria ouvido 2160 nãos. Ao final dos seus 2 anos e um mês ela já deve ter ouvido mais ou menos 54 mil nãos. Olha que eu digo que a amo todos os dias, mas com certeza não passei nem perto dessa marca. De todas as palavras que ela ouve essa é, sem dúvida, a que ouve com mais freqüência.

Definitivamente, não dá pra reclamar.

24.10.08

O Lobo Bom


Era uma vez uma menininha que um dia, na festa do seu melhor amigo do mundo, ouviu a musiquinha do “seu lobo tai? Não!!” e pronto. Encasquetou que o tal do lobo mau estava agora querendo jantá-la.

A mãe da menininha resolveu dar-lhe de presente, uma coleção de dedoches com os personagens da Chapeuzinho Vermelho, pra ver se ela fazia as pazes com o lobo.

Ela adorou conversar com a chapeuzinho, mas não estava mesmo muito afim de dar papo pro lobo.

A mãe tentou explicar pra menininha que na verdade o lobo não era tão mau assim, porque afinal de contas ele tentou comer os 3 porquinhos, a vovozinha e a chapeuzinho, mas não pegou ninguém... O lobo era na verdade um arame liso, um fracassado.

Como a menininha não sabia o que era arame liso e fracassado, continuou implicando com o pobre coitado do lobo.

A mãe então teve outra idéia:

- Filha, tenho uma história nova da Chapeuzinho pra te contar, você quer ouvir?
- Queroooo!!!
- Então senta aqui.

“Um belo dia lá na floresta, a Chapeuzinho ia cantando visitar sua vovozinha, quando de repente ouviu alguém chorando. Aí ela foi olhar atrás dos arbustos e viu o lobo mau soluçando. Aí ela perguntou pro lobo:

- Ô seu lobo! Porque é que você tá chorando tanto?

E o lobo respondeu:
- Sabe o que é Chapeuzinho, eu nunca consigo comer ninguém, mas eu estou com muita muita fome mesmo sabe? Minha barriga está roncando!!

- Ora, mas porque você só quer comer gente e porquinho?

- Porque é gostoso ué!

- Mas tem outras coisas que também são gostosas!

- Como o que por exemplo?

-Olhe bem ali. É uma bananeira. Alguma vez você já comeu uma bananinha?

O lobo nunca tinha comido banana, e então a Chapeuzinho deu uma pra ele experimentar. No início ele achou meio esquisito, mas como estava com muita muita fome mesmo, acabou comendo logo 4 de uma vez!
Então a Chapeuzinho disse:

- Tenho uma idéia seu lobo! Vem almoçar comigo na casa da vovó! Ela preparou pra mim arroz, feijão e meu prato predileto: uma torta de queijo com legumes! Você quer experimentar?

O lobo que ainda estava com fome apesar das bananas, aceitou e eles foram para a casa da vovozinha, onde o lobo logo sentiu o delicioso cheiro da comida. Ele comeu tudo tudinho mesmo. A vovozinha ainda tinha feito um gostoso bolo de banana para a sobremesa, mas o lobo guardou pra comer mais tarde porque já tinha comido muita banana naquele dia. Então o lobo disse:

- Muito obrigada vovó, muito obrigada Chapeuzinho! De hoje em diante nunca mais vou querer comer gente ! E vou ser amigo de vocês pra sempre!”


E foi assim que o Lobo mau virou um lobo bom e vegetariano. E a Laís perdeu o medo do lobo.

E FIM.

20.10.08

Que espanto

Estava pensando em várias coisas mais úteis que um desabafo pra escrever, mas vocês vão ter que me desculpar.

Passei a semana (como o país inteiro) acompanhando o caso dessa menina em Santo André, e cada dia mais chocada com a forma desastrada e atrapalhada (pra dizer o mínimo) com que o caso foi conduzido.

O próprio sequestrador afirmou pelo telefone, ao vivo em um programa de tv sensacionalista, (como eles conseguiram ligar pra lá meu deus do céu?) que o caso ia acabar como o do ônibus 174 aqui no Rio. E deu no que deu.

Muito já se falou e muito ainda será dito sobre essa história triste, e não sou eu que vou me prolongar.

Só o que eu queria dizer é que, de tudo que me choca nesse caso, o mais incrível (no sentido literal da palavra) e o que mais me preocupa é que a polícia fez tudo errado, mas eles de fato acreditam e defendem que fizeram o que era o certo.

Inacreditável.

17.10.08

Enquanto isso, de madrugada...

Saí para tomar um chopp com uma amiga que aniversariava e quando Laís foi dormir, eu ainda não havia chegado.

Passei ela pra cama há pouco tempo e agora a vovó foi "rebaixada" pra cama de baixo da bicama, onde dormia tranquilamente quando ela começou a chorar às 3h da manhã e acordar a casa inteira com seu "quero a mamãe!"

Seguiu-se o seguinte diálogo:

- Calma filha, já cheguei. Deita, eu vou ficar aqui com você tá?
- Mamãe, quero o pijaminha (ela dormia de camisola das princesas).
- Tudo bem filha, vou pegar.
- Vai atapalha a vovó!
- Não vai não ó, tá aqui embaixo do seu travesseiro!
- A vovó é linda! Exclamou ela, toda contente.
- É, é sim. Respondi, querendo cortar o assunto.
- A vovó é muito amada! Continuou ela, cada vez mais a fim de papo.
- É sim filha. E sabe de uma coisa? Ela tá com muito soninho. Vamos deixar ela dormir?

Ela me respondeu colocando o dedinho sobre os lábios e sussurrando: ssshhhiii mamãe. A vovó tá dumindo! Faz um toddy pra mim?

Ela tomou o toddy, me deu um beijo e disse: "Beijinho de toddy mamãe!" Sorriu, e em seguida dormiu.

16.10.08

Mudei de Idéia

Costumo defender com afinco meus pontos de vista, mas não sou teimosa a ponto de perceber que estava errada e não mudar de idéia. Acho radical ser “uma metamorfose ambulante”, mas prefiro não ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Relendo meus antigos posts dos outros blogs, vi que uma coisa é o que você acha que fará. A outra é o que você realmente faz.

A questão da cadeirinha da bicicleta por exemplo. Acabei colocando na frente, e não me arrependi. Nós quase levamos uns dois ou três estabacos fenomenais, mas quando você tá com a criança Deus manda reforços na proteção. E ela ama andar de bike! Quando o pneu furou e encostei a bicicleta por uns tempos ela sempre cobrava. Eu dizia: Vamos passear Laís? E ela logo emendava: De biciqueta!

Ah sim!! Eu disse que ela só andaria de capacete né? Que não era negociável. E pronto. Pois ela andou de capacete uma vez. Na primeira eu belisquei o pescoço da garota na hora de prender o fecho e foi um escândalo daqueles. Não quis colocar mais nem por decreto e eu achei sacanagem não levá-la pra passear depois de toda preparação. Pedi reforço aos céus (que eu sei que ele manda) e lá fomos nós pra orla do Flamengo cantando e tudo.

Na segunda tentativa, depois de muito esforço consegui convencer que o troço tava larguinho que não ia machucar de jeito nenhum e etc, e o resultado foi que o capacete ficou caindo no olho dela até que ela se irritou e arrancou o troço e jogou longe no meio da ciclovia, em tempo de arrumar um acidente.

Desde então continuo apelando pra deus na hora de sair e lá vamos nós: sem capacete.

E os brinquedos chauvinistas? Aqueles que eu cuspi fogo dizendo que era “um absurdo ter de um tudo pra menino e pra menina só ter bebezinho disso e daquilo, e aspiradorzinho, ferrinho de passar roupa” e por aí vai.

Menos de um ano depois, a babá dela quis dar de presente de aniversário uma mini cozinha que eu não só apoiei, como ainda escolhi o modelo e fui lá comprar. Wilson quase caiu pra trás, e ainda me encarnou: “Ué, mas não era você que era contra?”
- “Era mais mudei de idéia.”

Mudei por que fuçando aqui e acolá, entre um livro e um documentário, mas principalmente observando minha filha, descobri que meninas adoram brincar de aspirador de pó e passar roupa e que isso é importante para o desenvolvimento delas.

A Laís começou a falar muito cedo o que facilita muuuuito a nossa vida. Percebo que ela gosta de ajudar, pra ela nada é tarefa, tudo é brincadeira. Pedir a ajuda dela pra qualquer coisa a deixa feliz da vida. Digo: “Vamos guardar os brinquedos?” E ela responde empolgadíssima: “Vaaaamooooos!” Ou então quando vê que estou fazendo algo sem ela, chega dizendo: “Qué ajudá mamãe, qué ajudá!”

Um dia no parquinho do museu (um areal enorme cheio de balanços e escorregas coloridos) a Laís sentou perto de uma menina brincando de panelinha. Ela tinha por volta de 1 ano e 3 meses. Foi a primeira vez que vi minha filha absorta por mais de 10 minutos na mesma brincadeira. Depois minha mãe me lembrou que eu não ligava pra boneca, mas que adorava brincar de comidinha. E eu me lembrei que meu brinquedo preferido na infância era um forninho da Atma (“a Atma é ótima”, era o slogan deles) que fazia bolinho de verdade. Na semana seguinte ela foi pro parquinho com suas próprias panelinhas. O pai dela só sacudia a cabeça pra mim como quem diz: “Só você mesmo!”

"Não há que ser forte. Há que ser flexível." – Provérbio chinês

Os especialistas que me perdoem, mas dormir na cama dos pais é fundamental!

Sim eu sei. Estou colocando um dedo na ferida. Vai ter gente pulando da cadeira e dizendo: “epa! Quequéisso! Manda interditar! Tira do Ar! Não pode não!”

Por outro lado sei também que vai ter gente que se sentia super mal por ter a fraqueza de deixar a criança dormir na sua cama, mas que não confessava nem pro travesseiro por que afinal de contas “os especialistas dizem que não pode de jeito nenhum” e agora vai saber que está acompanhado nesse dilema diário.

Aliás, acompanhados por muitos (faz aí uma enquete rápida pra ver no que dá) mas não por mim. Deixo minha filha dormir na minha cama com convicção de que além de não ser ruim faz maravilhas para a auto-estima da criança. Tenho pais amorosos que nunca me negaram colo conforto e segurança. Tenho muito a falar sobre isso, mas quero começar especificamente falando do meu caso.

Porque me lembro quando ainda era bem pequenininha, que meu pai chegava tarde do trabalho e eu me sentia mais segura quando ele e minha mãe estavam. Então pedia a minha mãe pra dormir na cama dela até meu pai chegar. E quando ele chegava, me carregava no colo até minha cama. Eu sempre meio que acordava nessa hora e não me incomodava de voltar pra minha cama, porque afinal de contas meu pai estava em casa e nada de mal poderia me acontecer.

Nós morávamos numa casa grande no meio do mato (gente, é sério: era na cidade, mas era quase roça. Não tinha asfalto nem luz na rua, só pra ter uma idéia) quando ventava parecia filme de terror, com o vento uivando e sacudindo as vidraças. Até hoje, depois de burra velha, não consigo dormir se tiver barulho de vento sacudindo janela. Era aterrorizante. Eu tinha muitos pesadelos e mesmo quando eu já era grande demais pra ficar “no meinho”, nessas ocasiões entrava pé ante pé no quarto dos meus pais acordava minha mãe e pedia: “posso dormir aqui?” Ela só balançava a cabeça que sim e eu colocava meu colchão ao lado da sua cama. Ela me dava a mão e esse contato tinha o poder de afastar todo e qualquer pesadelo, nenhum lorax que tomei na vida reproduziu esse efeito.

Dos meus 34* anos de vida passados no Rio (essa cidade tão violenta e perigosa, etc...) até hoje só tive um cordão arrancado na rua e só fui efetivamente assaltada (com direito a arma na cabeça e tudo mais) dentro de casa. Essa mesma casa no meio do mato, no meio do nada, que ficava no meio do breu. O quarto dos meus pais era bem grande e tinha também um sofá, onde também passei várias noites. Sempre que os cachorros latiam muito e nervosamente (sinal de gente estranha no pedaço) eu corria pra lá, e dormia sossegada porque afinal meu pai e minha mãe estavam ali.

Um dia a gente e cresce e se dá conta de que papai não é super-homem e nem mamãe a mulher maravilha. Que se entrasse alguém armado, ou mal intencionado, ou ambos, não faria nenhuma diferença o fato deles estarem lá ou não. Mas agora que a gente já cresceu, isso é o que menos importa. Porque mesmo sabendo que essa sensação de segurança é ilusória, nossa consciência não nos impede de nos sentirmos um pouquinho mais protegidos quando eles estão lá. É ilusório a gente sabe, mas é reconfortante e pronto.

Até hoje, fico mais tranquila quando ligo pra meu pai aflita, e ele me diz: “tenha calma, vai tudo ficar bem.” Quando sei que minha mãe está rezando por mim e meu pai tem certeza de que tudo ficará bem, eu também tenho. E no que depender de mim, a Laís também sempre terá.

Eu fico imaginando que esses tais especialistas pra início de conversa não são mães (e se são, não amamentaram). Porque se você é mãe, sabe o que é uma criança acordar a noite chorando e não servir mais ninguém, só você. Se você amamentou sabe como é maluquice ter de levantar a noite toda e ir pra outro quarto, sentar e dar o peito, colocar pra arrotar, pra dormir voltar pra cama e começar tudo de novo 45 min depois. E se um dia você não teve um estalo (quando seu bebê já estava mais “durinho”) que podia ficar deitada mais um pouco apenas mantendo ele ali dormindo ao seu lado entre uma mamada e outra e que (urra!!) não precisava sentar pra dar o peito, lamento dizer que você perdeu uma grande descoberta.

E depois que saem do peito ainda tem a mamadeira, e tem os medos. Eu acho que os especialistas esqueceram que foram crianças e que sentiam medo. Criança tem uma fase que acredita de verdade em dragão verde, vampiro, lobisomem e monstro da palha, mas que perto dos pais esses bichos não atacam, só quando estão sozinhos em seus quartos. Meu pai sempre disse que medo é atávico. É realmente interessante notar que de repente algo que sempre esteve ali de uma hora pra outra passa a assustar. A Laís quando recém nascida dormia tranquilamente com um barulho infernal de obra, mas de uns tempos pra cá, passou a ter medo de barulhos altos como liquidificador sirene e avião.

É claro que devemos guardar as devidas proporções. Não estou dizendo aqui que acho normal e bom a criança dormir todo santo dia na cama do casal, e só dormir nessa condição. É nossa função dar o limite. É preciso que a criança entenda que tem o espaço dela, que os pais precisam de um espaço deles etc... Mas um chameguinho de vez em quando não só é normal como eu tenho plena certeza: é saudável.

Ah! A propósito: meu pai é psicanalista. E minha madrasta que é psicóloga não vê nenhum problema em deixar meu irmão de 6 anos dormir na cama deles...

* Não roubei nas contas não. Estou falando dos anos que vivi no Rio então os dois de POA não contam ;o)

Corujas do Brasil, uni-vos!

Pra quem não me conhece, aí vai uma breve apresentação, naquele estilo “15 segundos” do fantástico: nasci e cresci no Rio de Janeiro entre a Tijuca e a Barra. Sou a terceira de 4 irmãos e tenho dois meio- irmãos (de 9 e 6 anos). Me formei em publicidade pela PUC. Recém formada dividi AP com duas amigas até conhecer meu marido (com quem estou há 11 anos) largar tudo e ir morar com ele em Porto Alegre. Voltamos pro Rio há alguns anos e temos a Laís, motivo de toda minha inspiração, há dois anos e um mês.

Depois de dois blogs (reflexões de uma gestante e mar de fraldas) e um pouco mais de um ano sem escrever (sem nenhum motivo muito específico), quero começar fazendo um convite à todas as mães corujas que existem por aí e que por acaso (ou não) chegaram até aqui.

Esse espaço não é meu, é nosso. Usem-no à vontade para comentar, criticar, trocar idéias, receitinhas (dessas tão necessárias a qualquer mãe coruja) e é claro o mais importante: contar T-O-D-A-S as coisas lindas e incríveis que nossos filhotes fazem e que enchem a gente de orgulho.

Indiquem para outras corujas, vamos formar uma fraternidade, um clube, um sindicato ou qualquer coisa desse tipo, que não tenha vergonha de mostrar que somos corujas sim, com muito gosto!

Toda coruja é bem vinda, não precisa ser necessariamente mãe. Vale tio, vó, pai, dinda e simpatizantes em geral.