19.11.08

E por falar em resposta...

Esse diálogo aconteceu hoje e por isso está bem fresquinho na minha cabeça os argumentos e entonações usados pela minha pequena cidadã.

Chovia à cântaros e eu precisava ir ao banco. Do outro lado da rua, nada muito demorado, mas o escândalo que precedeu minha saída foi semelhante a eu sair carregando uma mala de rodinha e dizer:- Até semana que vem!

Não sei porque ela estava muito sensível hoje. Talvez por isso quando acordou do seu soninho da tarde e me viu de roupa de sair, perguntou assim meio como quem não quer nada:

- Você vai fazer o que?

- Vou ter que sair de novo filha, não consegui resolver o que fui fazer no banco aquela hora, então vou ter que voltar lá, mas é rápido...

- Não, mamãe. Você não vai não...

- Eu preciso filha é rápido...

- Não pecisa não!(essa frase já foi em tom de sofrimento, naquele quase-abrindo-o-berreiro) Eu vou no banco com você!

- Não pode fil...

- PODE SIM!

- Ô filhota, se tivesse chovendo menos eu até te levava, mas tá chovendo muito e não é bom criança sair com chuva.

E então ela fez aquela cara de quem se lembrou de algo de repente e respondeu:

- Mas eu tenho guarda-chuva, sabe?


Lembrando que o pingo de gente só tem dois anos e dois meses, ok?

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