19.12.08

Papai Príncipe



Laís tem um estranho prazer, eu diria até que ela tem uma certa "maquiavelidade" feminina arraigada, que faz com que ela espezinhe o pai a todo momento. É claro que depois do "maquiavelidade feminina arraigada" sou obrigada a me explicar que é pra vcs entenderem do que estou falando.

Ela acorda e entra no nosso quarto. Vem direto para o meu lado e me tasca um beijo de cada lado do rosto (cada beijo abre um olho, é uma brincadeira nossa) e diz sorridente e estridente:
- Bom dia Cindelela gande!(ela é a Cindelela pequena, é claro)
Eu imediatamente falo:
- Shhh! Fala baixo que o papai tá dormindo!
Ele, que a essa altura já está obviamente acordado, vira e pergunta:
- E eu não ganho beijo não?
Ela ou ignora e não responde, ou responde um sonoro:
- Não papai, eu tô com a mamãe!
Ele é claro sofre. E eu sou obrigada a intervir:
- Ô filha, não faz assim com o papai! Então deixa que eu dô um beijo ne...
- Nããão mamãe!!! Eu dô, eu dô, eu quelo dá!" Ela grita e corre pro outro lado da cama pra evitar a cena dantesca da mãe beijando o pai, onde é que já se viu? Isso é que não!

Aí vcs devem pensar que ela "nem tchum" pro pai né? Ledo engano. É apaixonada, mas demostra muito mais na frente dos outros. Com ele, ela faz jogo duro. Ela adora se fazer de desmemoriada e ficar perguntando nome de todo mundo, e quando vc diz o nome ela inventa outro.

- Qual seu nome mamãe?
- Ué, vc esqueceu meu nome filha?(ela sacode a cabeça que não)- Então? Qual é meu nome?
- Kalen Aulora!(O Aulola, ou Cindelela ou Banca de neve sempre vem de sobrenome)
- E o do seu pai?
- Ison Píncipe!

Agora pergunta se na frente dele a sacaninha repete?

Nenhum comentário: